terça-feira, 7 de abril de 2015

29 anos, 29 lições

o tempo passa, todo mundo fala isso, mas a gente custa a acreditar.

hoje me vejo com vinte e nove anos, casada há cinco. dois filhos. acumulando quatro profissões (mãe, dona de casa, designer e artesã). falando assim vejo que poderíamos basear a vida em números...mas hoje, aqui, vou resumi-la em vinte e nove lições aprendidas.

1- é muito bom ser criança
2- é ainda melhor ser adulto
3- a vida (aqui na terra) é uma só
4- cada fase da vida tem sua vantagem
5- e cada fase da vida tem sua desvantagem
6- é preciso correr atrás dos sonhos
7- por vezes, é preciso aceitar a realidade
8- em outras é preciso adaptar-se às circunstâncias
9- algumas vezes é preciso dar a volta por cima
10- perdoar
11- desculpar-se
12- é necessário mudar
13- rever pontos de vista
14- às vezes dar o primeiro passo
15-  em outras esperar a hora certa
16- é importante ouvir
17- é essencial ter um amigo
18- família são amigos que Deus escolheu por nós
19- algumas coisas a gente nunca esquece
20- algumas coisas precisam ser deixadas para trás
21- é preciso perdoar-se
22- vida plena é desfrutar cada momento
23- é importante preparar-se para o futuro
24- mas também é importante viver o presente como se não houvesse amanhã
25- os filhos crescem mais rápido do que podemos perceber
26- o tempo que passamos em família é essencial para a nossa felicidade
27- o amor é demonstrado através de pequenos atos de sacrificio/altruísmo
28- o serviço proporciona felicidade que nada mais pode proporcionar
29- é importante olhar para si








e para mim, a maior de todas as lições de todos estes anos é que um coração grato tem capacidade de sentir a felicidade que vem do amor do Salvador, e este amor nos preenche porque ele é perfeito.



me sinto grata por todas as conquistas e pelos fracassos.
por cada momento de indecisão de preocupação bem como por cada momento despreocupado das risadas, dos passeios, da diversão.

acima de tudo me sinto grata por todo amor que recebo de meus filhos. ele me faz sentir que a vida é doce. pelo amor do meu marido que me faz saber da minha natureza divina e do meu valor.
pelo amor de cada um dos meus familiares, que me completa. pelo carinho dos amigos que faz sentir o calor tão agradável do céu. e por cada um que com sua gentileza e amor me tocou e me fez saber que nossa existência não é ao acaso, que estamos todos aqui para APRENDER juntos.




terça-feira, 12 de agosto de 2014

REconhecer-se

Faz muito tempo que eu não postava nada aqui!
na verdade HOJE eu ainda estou meio sem tempo, mesmo assim me deu vontade de atualizar um pouco, pois querendo ou não isto aqui também serve como um diário.

passou algum tempo sim,
alguns meses para ser sincera...

muito aconteceu, o Jonas fez uma cirurgia no joelho, se recuperou mais ou menos (um dia de cada vez), muita coisa aconteceu (algumas que prefiro não lembrar, nem escrever)..
o fato é que chegamos num lugar que sem ver buscávamos.

Hoje estamos aproveitando mais um ao outro e a nossa amada família!
estamos trabalhando em casa, juntos e separados hehehe
juntos nas tarefas da casa e com as crianças. separados porque cada um tem seu empreendimento, mesmo que com o apoio (muitas vezes) um do outro!

o fato é que o que passou, passou e que não trocaríamos este momentos de novas conquistas por nada.
não está sendo nada fácil. mas está sendo lindo e intenso.é como REconhecer-se!!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

o tempo voou...

o tempo passou e foi rápido demais.
neste mês o Theo vai fazer 1 ano.
alguns dias depois o papai e a mamãe vão ficar mais velhinhos!
e depois (mais 4 meses) é a vez da Olivia fazer 3 anos.

dias, meses, anos = lembranças!

o que importa é que a gente sempre está rodeado de quem a gente ama!







 
 
 
esta é uma homenagem oferecida às vovós.
um pedacinho do céu na terra

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

um pouquinho sobre ela!


Ela veio mudar a minha vida
Nem sei contar quantos “posts” eu já escrevi falando sobre ela...

Mas eu ainda acho que é pouco.
Ela é minha amiga. É tão doce seu espírito aventureiro. Ela está muito curiosa, pergunta sobre TUDO O TEMPO TODO.
Ela é meu ídolo e meu fã ao mesmo tempo (se é que isso é possível); como ela mesmo diz:
“mãe, agora você é a filha e eu sou a mãe!”
É assim que eu vejo isso se concretizar. É assim que vejo que ela quer ser eu! ou como eu.



A Olivia é um encanto de criança sim. Mas como qualquer criança na idade dela, independente de todas as circunstâncias, muda de humor com facilidade. Pode estar TUDO NA SANTA PAZ e no minuto seguinte responde ou briga.

Eu estou aprendendo a lidar com isso. Com a explosão de sentimentos. Com o turbilhão de sensações que é a infância plena... as experiências e as experimentações.



Falando nisso, gosto de vê-la sentir texturas, cheiros e experimentar novos sabores.
Gosto de vê-la aprendendo a falar uma palavra nova, a dançar e se expressar através de olhares e mesmo do tato. de experimentar com ela novos sabores, ir por novos caminhos, brincar no balanço como se eu que estivesse ali para me divertir. Querer ser mais espontânea.

ela é tão sincera.  Ela ama a lua e aprendeu a suportar o sol quente porque aprendeu que as plantinhas (e nós) precisamos dele para crescer, viver, etc...

Ela adora banho de chuva, banho de mangueira, banho de banheira e de piscina...
Mas tenta dar um banho de verdade no chuveiro. A cada 10 banhos digamos que 2 ou 3 ocorrem sem nenhum grito ou choro! Momentos  que nos levam do amargo ao doce. Mas momentos de aprendizado EXTREMO.

Com ela é 8 ou 80! Ela sabe mostrar-se muito feliz e muito insatisfeita!
Nossa, como ela sabe demonstrar suas emoções, antes mesmo de entendê-las. No fim, quando penso nela, penso em mim... somos ligadas... somos parecidas! eu não poderia ser eu sem ela e vice-versa!




Acho que esse é o tipo de coisa com o que a gente não se engana! Fomos feitas uma para a outra. Ela foi feita para ser minha filhinha, meu espelho para que eu possa ver meus defeitos mas também para possa ver minhas qualidades e minha força nela! Eu vim/ estou aqui para ser a mãe dela. Para má-la e cuidar dela. Para ser a amiga que ela precisa. Para ouvi-la e entender o que ela sente. Não para julgá-la mas apoiá-la em seus sonhos, andando lado a lado, passo a passo sem nunca deixar desanimar ou desistir.





 Depois que o Theodoro nasceu, meu coração se partiu ao meio.. ficou um pouco com cada um.
por ser pequenino (o Theo) e também por causa da amamentação a Olivia aprendeu a dividir, a esperar, a ter paciência e entender que nem tudo nesta vida é como ela desejava. então ela aprendeu muito. eu também. aprendemos juntas. mas não posso me negar ao fato de que ela perdeu a atenção exclusiva que tinha e toda a minha dedicação que era 100% dela. isso me doeu um pouco e claro que doeu nela. deu pra ver sua frustração muitas vezes. mas me sinto tão orgulhosa vendo ela ser forte e entendendo que o irmãozinho precisa de mim naquele momento.



está aí o motivo desta postagem.
tenho pensado nela e em tudo o que ela significa para mim!
ela é um tesouro inestimável! minha jóia. minha aluna e professora. eu queria registrar o quanto a amo e o quanto o meu coração é seu. isso tudo é para que você saiba que é única e especial. minha pequena Olivia!

Eu te amo minha filha!


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Muitas lições a aprender

Quem está mais perto de nós sabe quantas provações passamos neste último ano.
Mas também está ciente de quanta felicidade tivemos ...
E mais quantos momentos inesquecíveis de alegria, de aprendizado, de crescimento e de amor e compaixão passamos por aqui.
 Estas são as ternas misericórdias do Nosso Pai.
Atrás de ondas turbulentas sempre vem um mar calmo de esperança e brisas de amor que nos consolam e no ajudam a retomar forças para as próximas ondas que virão.

Em meio a diversos tipos diferentes de provações, quando nos vimos sem força, sem chance...
Encontramos força na fé e no amor dentro da família.
Nossos filhos nos trouxeram a esperança e as lições que precisávamos.
Cada sorriso do nosso bebezinho  nos fez ir em frente.
ele , tão pequeno, com sua total dependência para tudo nos mostrou o quanto podemos encontrar a paz confiando em nosso Pai Celeste e reconhecendo que somos dependentes Dele pra tudo também!
Já a Olivia, entre muitas e muitas lições que nos deu neste último ano, citarei duas das últimas que aconteceram e que nos ensinaram muito.
A primeira foi no dia do natal, na véspera, ela estava brincando de discursar e orar como se estivesse na igreja. Ela nos fez parar tudo o que estávamos fazendo para ir brincar disso com ela. Para terminar sua “reuniãozinha” ele disse que iria fazer uma oração, neste momento ela pediu que fizéssemos de joelhos e então ela iniciou como sempre “Pai Celestial, eu te agradeço...” em seguida ABRIU OS OLHOS e então seguiu agradecendo cada coisa que viu em sua frente: o computador, a TV, o pano com que a mamãe enxuga a louça, a mesa, os pratos de papá, os brinquedos e etc etc etc.
em meio à um momento tão difícil que passávamos, onde fica difícil vermos todas as bênçãos que temos (pois parecíamos cegados pelas preocupações), recebemos esta incrível lição de nosso filhinha, que precisamos ABRIR OS OLHOS  para ver as bênçãos!
A segunda foi ontem, quando passeávamos pela rua e ela percebeu um homem que se arrastava no chão, ele estava coberto com um saco transparente, descalço e não podia ficar de pé. Para nós isto é uma visão com a qual já nos acostumamos (infelizmente) por termos presenciado diversas vezes quando andávamos pela rua.
ao passar por aquele homem, não fizemos nenhum comentário, apenas seguimos nosso caminho normal. Mas a Olivia ficou um tanto impressionada e eu diria até que ela, com sua bondade e seu coração puro, sensibilizou-se mais que nós com aquela situação.
ela nos questionou: mãe, porque aquele home tinha um saco? Eu eu respondi: porque ele não tem guarda chuva e vai chover, o saco o protege da chuva. Em seguida mais uma questão: mãe, porque ele estava sem sapatos? Respondemos que ele não tinha sapato. Ela só falou : tadinho dele! E por último outra questão: mãe porque ele estava no chão, ele não pode ficar de pé?... aquilo nos deixou meio engasgados e pensativos. Pensamos sobre tudo o que temos que aquele homem não tinha, pensamos até sobre podermos estar em pé andando em nossos sapatos... e também pensamos na bondade daquele coraçãozinho que se importou com quem ela não conhecia.

Lições que recebemos em 2013:

Que apesar da dificuldades que passamos, temos que contar as bênçãos e seguir em frente!
Segundo o que o Jonas mencionou mais de uma vez: se achamos que estamos mal, temos que olhar ao redor, sempre tem alguém numa situação pior!

E por último,
D&C 6:7
“Não busque riquezas, mas sabedoria, e eis que os mistérios de Deus te serão revelados e então serás enriquecido. Eis que rico é aquele que tem a vida eterna”.

Nossa maior benção em 2013 foi poder aprender mais com os nossos filhos... nossos anjinhos!

Que 2014 venha com muito mais lições pra gente aprender.
que saibamos abrir os olhos e olhar a todos com bondade e compaixão e que reconheçamos acima de tudo, que dependemos de Nosso Pai, e que Ele sempre está pronto a nos ensinar as lições que buscarmos aprender.





quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ser mãe é onde eu sempre quis estar!

Olá Meninas e Meninos,

Hoje meu post é um desabafo.
Ultimamente eu ouvi  (li) muito sobre o assunto parto normal e cesárea.
Confesso, sinto-me inundada senão afogada com este assunto.

Eu não sou uma defensora da cesárea. Até porque meu desejo era poder ter mais de 4, 5 ou 6 filhos, e a cesárea geralmente limita esta capacidade de dar à luz!
Muitas vezes tenho visto as pessoas discriminarem as mulheres que fazer este tipo de parto e até de compadecerem sendo que este não é um assunto sobre compaixão.
Muito menos ainda, é um assunto sobre qualificação para maternidade.

Conheço uma mulher que teve  a maior parte do seu corpo queimado e por isso, pela fragilidade de sua saúde, teve de OPTAR por fazer cesárea, pois isso seria mais seguro para si mesma. Acho que todas concordam que mais vale um bebê com mãe do que um órfão recém nascido.

Conheço uma outra mulher que teve gêmeos recentemente. Anteriormente ela teve um parto normal e uma cesárea. Mas falando deste parto de gêmeos, ela foi uma mulher lutadora e valente como muitas outras, mas talvez, com um pouco mais de conhecimento e coragem decidiu parir gêmeos do modo normal. Pois bem, o parto correu bem até dar à luz ao primeiro bebê, então, no meio do parto, logo após sair o primeiro bebê, houveram complicações e tudo estava se tornando sério. Naquele momento aquela mãezinha corajosa e muito muito inspirada OPTOU por deixar o outro bebê sair através da cesárea, pois ele não estava conseguindo sair do modo normal e estava começando a sofrer e também a fazer sua mãe sofrer. Ambos tiveram momentos bem difíceis, mas depois médico ter realizado o procedimento, poucos momentos depois disso, mãe e filho(s) estavam ali juntos, sem correr risco de vida, podendo aumentar a família e a multiplicar felicidade.

Já ouvi também a história de uma mulher que teve paralisia cerebral na infância. Por sorte ela só teve problemas com as pernas, deixando-as um pouco tortas e sem flexibilidade. Ela precisou OPTAR por uma cesária para dar à luz ao seu filhinho. Neste caso, a cesárea possibilitou á ela a chance de exercer a maternidade.

Em todos estes casos eu não vi nenhuma destas mulheres serem forçadas ou pressionadas a OPTAR por um parto ou por outro.
Sei que existe também a realidade de alguns médicos que se aproveitam da indecisão de algumas de suas pacientes com relação ao parto e aproveitando sua ignorância as incentivam ao que lhes convém. Entretanto, sinto que muitas mulheres (como as citadas acima) sentem-se oprimidas por toda esta falta de sensibilidade e compreensão. Gente, cada caso é um caso.

Como falei, não sou uma defensora da cesárea. LONGE DE MIM SER!
EU SOU UMA DEFENSORA DA MATERNIDADE.
A maternidade é um chamado divino. É quando podemos estar mais perto de Deus e ter ajuda de seus anjos. É um trabalho glorioso. Às vezes parece um pouco ingrato e como muitas de nós falamos: “é trabalho sem fim!”.


Gostaria de expressar o  meu ponto de vista com relação ao assunto.
O tipo de parto não nos qualifica. Este mesmo item não podem nos classificar em que tipo de mãe nos tornaremos.
É o dia a dia, nossa dedicação, fé, até mesmo nossa devoção à maternidade e tudo o que se resume nisso é o que realmente vai dizer que tipo de mãe somos.
Só isso de sermos mães já diz muito por si só. Diz que somos mulheres de valor, porque decidimos gerar e dar à luz à um filho de Deus aqui na terra.
A forma com que estes bebês chegam ao mundo não deveria ser mais importante com que a forma que os recebemos da escola, ou que os acalentamos quanto correm em nossa direção aos prantos, ou como ensinamos as verdades sobre a vida e sobre o amor, sobre respeitar a natureza e ter  fé.

Volto a dizer, não defendo um tipo ou outro de parto.
Vim aqui hoje apenas dizer mais sobre mim.
Eu sou uma destas mulheres que OPTOU por uma cesárea.
eu sou uma mãe. Sou uma mulher que dedica sua vida 24hs do dia para cuidar, educar e dar amor aos filhos que através de mim vieram ao mundo!
Eu nunca vou negar minhas responsabilidades como mãe. Não vou negar este chamado.
Não! Não! Eu não sou uma mãe perfeita. Mas meus filhos terão em meio às suas lembranças da infância, uma mãe presente em cada momento. Uma mãe amiga e companheira, professora, cozinheira e seja mais o que for... mas eles irão lembrar o quanto me dediquei e saberão que haja o que houver neste mundo, nesta vida, existe uma mulher em quem eles poderão confiar sempre.
Eu desconfio que em sua maturidade, eles não irão lembrar se optei por um ou outro parto. Mas sei que eles irão lembrar de cada sacrifício que fiz por eles, de tudo o que deixei guardado em mim mesma por algum tempo em que eles eram total prioridade, do tempo que deixei de sair com o papai, que deixei de estudar, ou mesmo de ir ao salão de beleza para economizar um pouquinho mais (para eles)....
Eu sei disso porque isso vai estar gravado em cada lembrança deles e em cada olhar nosso!

Eu amo ser mãe.
Eu quero fazer isso do jeito certo!
Eu amo estas mulheres que conheço que tem vidas repletas de histórias inspiradoras, cheia de sacrifício e amor por seus frutos!
Que benção maravilhosa ser mãe. Que coisa celestial! É um pedacinho do céu.

Ser mãe é onde eu sempre quis estar!!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Ele já tem 7 meses...



 Todos os dias eu olho pra ele e penso: PARE DE CRESCER!!!
E quando eu olho para a OLIVIA meu desespero aumenta pois me parece que ela cresceu enquanto eu piscava os olhos.

Ser mãe de bebê é ter pouco tempo para si. É dormir pouco. É não poder saborear a comida (comer depressa).  É tomar banho em 5 segundos!

Mas também é aprender a respirar e manter a paciência diante de novas situações.
Com dois filhos (ou mais) então!? Aí isso se torna um hábito porque a gente sabe que se desesperar não resolve os problemas! E que quando a gente finalmente consegue manter a calma as crianças se sentem mais seguras! Tudo fica mais fácil...
Eu queria escrever mais mas tem dois bebês pedindo a minha atenção...
E quer saber, eu vou, eu vou antes que eles cresçam!