quinta-feira, 6 de junho de 2013

blogterapia II - sobre ser mãe

quem é mãe e diz que nunca se sentiu FRUSTRADA está mentindo.
isso muitas vezes é um sentimento que nos acompanha diariamente.
pelo menos em mim....
por achar que falta capacidade física, emocional...
que falta talentos e habilidades,
que falta conhecimento e instrução, experiência, etc etc etc.

hoje eu estava pensando nisso quando fiz uma pausa para respirar por uns minutinhos e encontrei esta mensagem do Elder Andersen (abaixo) e isso foi algo que me acalmou.

sabe, eu penso que sou uma boa mãe, mesmo não sendo perfeita.
eu pensava que seria uma boa mãe se eu nunca brigasse com a minha filha e se eu nunca perdesse a paciência com ela...
mas hoje eu descobri que está muito além disso ser uma boa mãe.
cada um tem sua verdade... mas para mim, a minha verdade, é que eu sei que vou ser uma boa mãe se eu me dedicar de coração e com devoção a este mandamento de gerar e criar os filhos.

vi o quanto me dedico quando me percebi fazendo por mais de 6 horas seguidas, coisas que se referiam ao bem estar das crianças, sendo alimentação, amamentação, conversas e brincadeiras, banhos e trocas de fraldas, arrumação da casa e mais brincadeira e conversas e historinhas.... e a lista não tem fim.
e ainda são 13h30. ainda falta muito para enfim poder deitar na cama e dormir por 3 ou 4 horas até o Theodoro acordar para mamar.
não, não é fácil, mas hoje eu me vi fazendo tudo isso com paciência, com amor, com alegria...

por ver minha filha brincar com barquinhos de papel numa bacia com água e era a primeira vez que via um barquinho de papel. e o meu bebezinho, sorrindo os primeiros sorrisos de sua vida quando ouve a minha voz brincando com ele. eles são encantadores e trazem um doce espírito ao nosso lar.

muitas, mas muitas vezes me sinto cansada e incapaz e isso que traz a frustração.
eu tenho limites físicos que me permitem desanimar constantemente.
e sobre isso, conversando com o Jonas outro dia, no limite da minha dor e pensando não poder dar mais um passo, refleti sobre o meu chamado de mãe e que o Senhor não vai me poupar de dor ou me abençoar com uma saúde perfeita ao ser mãe... eu tenho que enfrentar isso e aprender a buscar força Nele. 
eu entendi que o Senhor não vai me tirar esta dor para eu poder cuidar dos meus filhos tranquila, mas Ele vai me ajudar a encontrar tempo, força e disposição, ânimo e tudo o que eu preciso e principalmente os talentos e habilidades que necessito pra que eu possa fazer isso do melhor jeito (e lembrando que o meu melhor pode não ser perfeito), e isso que vai ser a diferença na vida dos meus filhos.

eu tenho procurado fazer atividades e brincadeira adequadas para a idade da Olivia e sinto ela se desenvolvendo e crescendo a cada novo aprendizado.
também tenho estimulado e cuidado do meu bebezinho Theo como se não fosse mais ter filhos (eu vou sim).

o que eu quero dizer com tudo isso não é que eu sou boa mãe e que eu faço muitas coisas legais para os meus filhos... O QUE EU QUERO DIZER  é que mesmo que a gente se sinta inadequada e incapaz, desanimada, mesmo assim em muitas vezes estamos sendo boas. se estivermos sendo dedicadas e amorosas com eles encontraremos as capacidades que precisamos pra fazer isso melhor a cada dia.

como disse o Elder Andersen, a maternidade não é um passatempo é uma chamado sagrado e não pode ser  deixado de lado, não pode ser feito de "qualquer" jeito e muito menos passar a responsabilidade de cuidar e criar a outros. nós temos que fazer isso e é assim que aprendi e esta é a verdade da minha família. é nisso que me apoio e nisso tenho o meu maior parceiro, meu marido, que me incentiva a estar em casa me dedicando aos filhos e as necessidades da nossa família.
cada família tem o seu parecer, mesmo assim todas nós que temos uma responsabilidade para com as crianças e devemos ter coragem e assumir nosso papel. o Senhor nos qualificará nesse chamado sagrado!









e quem nunca se sentiu inadequada para ser mãe?? e depois sentiu que era capaz? 
que atire a primeira pedra ...
é assim que é... a vida é um aprendizado sem fim!
e a maternidade é o lado doce da vida! (por mais amargo que pareça ser as vezes)